Eu, tendo nacionalidade portuguesa, tive o meu contrato de trabalho na Sorefame, assinado pelo ministro das finanças, Saidi Mingas (recebia em cheques do Chase Manhathan Bank).
Corria o ano de 1976, fui em serviço ao Cafunfo (terra mais rica dos diamantes), com o objectivo de dar início, através da verificação no terreno, da construção de uns reservatórios para a Móbil, com as virolas do mesmo já depositadas no local, num avião da Diamang, em que seguiam viagem o ministro do trabalho do governo de coligação, na altura, o David Aires Machado (Minerva), do MPLA e o major Mariz Fernandes, em representação do MFA.
Aterrámos, após um intenso combate, havido umas horas antes, entre MPLA/FNLA, com a UNITA, que foi corrida, para sul… Almoçámos com o comandante Figueira, que nos relatou os factos, com o ambiente extremamente tenso!
Claro que regressámos a Luanda, sãos e salvos sem eu ter visto quaisquer virolas…..
Mais tarde, no relato que farei em 1977 (4.ª crónica), contarei o que soube do 27 de Maio de 1977 e que culminou com a morte do Nito Alves, Sita Valles, Saidi Mingas, Aires Machado e muitos outros quadros do futuro de Angola!!
A 3.ª crónica, será da minha viagem em serviço a Santo Ant.º do Zaire….
Um abraço para todos. Cabral.
E nem vieste com uma pedrinha brilhante?
ResponderEliminarOh, que viagem debalde!
Jorge, "o Grave"